sábado, 16 de março de 2013

EDSON CORDEIRO - OMBRA MAI FU ( Da ópera Xerxes de HAENDEL )



                                                                                                Edson Cordeiro



Edson Cordeiro é um contratenor brasileiro.


Filho de um mecânico e de uma bordadeira, passou a infância em sua cidade natal e dos seis aos 16 anos cantou no coro da igreja frequentada por seus pais. Fez teatro infantil e, em 1985, participou da ópera rock Amapola, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical de seus discos. Em 1988 foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera rock Hair, dirigida por Antônio Abujamra. No ano seguinte atuou na montagem de O doente imaginário, peça de Molière, dirigida por Cacá Rosset. Com essa peça, viajou pela Europa, EUA, México e América Central.

Seu primeiro show solo aconteceu em agosto de 1990, na Mistura Up do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato e ele passou a ser disputado por várias gravadoras. Suas distinções são o timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, cuja tessitura pode corresponder à do soprano, do alto ou do contralto ) e o repertório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin, Rolling Stones e Mozart. Sua interpretação da ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica é muito conhecida.


Discografia

Edson Cordeiro (1992) Ouro
Edson Cordeiro (1994)
Terceiro Sinal (1996)
Clubbing (1998)
Disco Clubbing - Ao Vivo (1998)
Disco Clubbing 2 - Mestre de Cerimônia (1999)
Dê-se ao Luxo (2001)
Contratenor (2005)
Klazz Brothers meet the Voice (2007) (lançado apenas na Europa)
The Woman's Voice (2008) (lançado apenas na Europa)




Ombra Mai Fu ( Haendel ) - Cantada por Edson Cordeiro



Ombra mai fu
Di vegetabile,
Cara ed amabile
Soave più.









"Ombra mai fu" é uma ária da ópera "Xerxes" de Haendel.



Ao contrário do que se espera de um tirano, o Rei Xerxes, cruel e sanguinário, logo na primeira ária da ópera, louva a beleza da sombra de uma árvore. O inesperado, que foge dos clichês, é ver que, paradoxalmente, um tirano possa se enternecer com a poesia de algo tão suave e tão sublime como a sombra de uma árvore.

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Recitativo:

Ramos ternos e belos
do meu amado plátano
para ti brilha o destino;
trovões, raios e tempestades
não irão nunca ultrajar tua querida paz
nem os ventos do oeste vorazes chegam a profanar-te.

Aria:

A sombra 
de uma planta 
nunca esteve
tão querida e agradável, 
tão doce.









Haendel - Aleluia, de 'o Messias'







gfdr

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