sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

MONALISA - HUMOR PARA CORTAR O JILÓ DESSA VIDA













Essa sociedade contemporânea de artifícios e artífices das superficialidades pragmáticas me deixa de queixo caído... Nas bocas os risos sintéticos e eu nunca sei ao certo, mesmo, com que riso eu vou à festa que alguém me convidou! Isso não é enigmático, gente?!


Torres Matrice









La Gioconda sorri enigmaticamente há cinco séculos. Muita gente a conhece, milhares já viram seu rosto intrigante. Ela está em um quadro do artista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), produzido entre 1503 e 1506. 






Conhecida também como Mona Lisa, a obra retrata, segundo o especialista italiano em arte Giuseppe Pallanti, uma mulher que realmente existiu. Seu nome era Lisa Gherardini. Era uma jovem nobre florentina que viveu na Toscana e foi esposa do também florentino Francesco del Giocondo. 






Desde a Revolução Francesa (1789), ela sorri sorrateira para os visitantes do Museu do Louvre, em Paris. O segredo do seu riso, segundo a neurocientista da Universidade de Harvard (EUA), Margaret Livingstone, está não nela, mas em quem a vê.







A cientista Margaret Livingstone afirma que quando olhamos para a imagem feita por Da Vinci costumamos concentrar nossas atenções nos olhos da figura. Fazemos isso utilizando nossa região ocular central. Porém, enquanto fazemos isso, nossa visão periférica — que é menos cuidadosa e acurada — registra as sombras das maçãs do rosto da Gioconda. Livingstone diz que essas sombras nos levam a crer que os lábios da nobre Lisa Gherardini esboçam um matreiro sorriso. 






Porém, de acordo com Margaret Livingstone, quando mudamos o foco do nosso olhar e passamos a observar a boca da imagem, deixamos de “ver” as sombras e o sorriso. Esse truque faz o sorriso da bela moça desaparecer. Essa mudança de foco causa um efeito no qual o sorriso aparece e desaparece à medida que a pessoa movimenta seus olhos sobre a pintura. 





Tem mulher-melancia, melancolia, monotonia, mulher-pera, tudo quanto é fruta! Eu sou apple, mulher-apple. Hmmm... Que merda é ser moderna!!! 







NESSES TEMPOS DE MULHER-FRUTA, DEIXEI DE SER ETERNA PRA SER MODERNA... MAIS VALE UM SILICONE NO PEITO DO QUE UM LEONARDO NO LOUVRE. VOCÊS NÃO ACHAM?!








CONHEÇA O FILME PHILOMENA , UMA GRANDE HISTÓRIA DIRIGIDA POR STEPHEN FREARS



A trama faz rir e faz chorar. Emociona, sem perder o gume no que tem de ser cortado e criticado. É exemplo de um cinema sólido, de roteiro lapidado, que conta sua história linear e bem estruturada, interpretada por um elenco sólido e dirigido por um cineasta que já não tem nada a provar. Cinema tradicional de muito boa qualidade.








Filme dirigido por Stephen Frears, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Veneza 2013; Prêmio do Público do Festival de Cinema dos Hamptons e Prêmio do Público do Festival de Toronto 2013.








Philomena é uma história verdadeira sobre a procura de uma mãe por seu filho perdido.







Grávida na adolescência em 1952, na Irlanda, Philomena Lee foi enviada ao Convento de Roscrea para ser cuidada, tida como uma mulher em desgraça. Quando seu bebê tinha apenas dias de vida, foi levado pelas freiras para ser adotado por americanos. Philomena passou os cinquenta anos seguintes procurando por ele em vão.






Ela, então, conhece Martin Sixsmith, jornalista politico que fica intrigado com sua história. Juntos, partem para os Estados Unidos em uma jornada que não só revela a extraordinária estória do filho de Philomena, mas também cria um inesperado laço entre eles.






O filme tem uma interessante narrativa sobre o amor humano e a perda, além de celebrar a vida. É, ao mesmo tempo, engraçado e triste e diz respeito a duas pessoas muito diferentes, em diferentes fases das suas vidas, que se ajudam e mostram que há espaço para o riso, mesmo nos tempos mais sombrios.





TRAILER LEGENDADO DO FILME 










Philomena foi um dos primeiros filmes apresentados no Festival de Veneza do ano passado, e logo crítica e público se apaixonaram. Havia motivos de sobra para tanto: uma grande história, dirigida por Stephen Frears, de maneira sóbria e com pontas de humor. Acima de tudo, contava a presença da grande Judi Dench representando o papel-título com a classe de sempre. Com tudo isso a favor, o filme é quase irresistível.


Título em Português: Philomena

Título Original: Philomena

Ano de Produção: 2013

Diretor: Stephen Frears

Elenco: Judi Dench, Steve Coogan e Sophie Kennedy Clark

Gênero Drama

País de Origem: EUA/ Reino Unido/ França






Philomena, o filme, está concorrendo ao Oscar e é baseado no livro The Lost Child Of Philomena Lee, de Martin Sixsmith. A jovem Philomena, adolescente grávida e solteira, é acolhida num mosteiro e se vê obrigada a ceder seus filho nascido  para um casal na América. Filme e livro, que já está na Blooks, são imperdíveis e emocionantes. Trata-se da busca de Philomena, adulta, pelo seu filho. Um relato pungente, cheio de amor. Uma mulher incansável, marcada por uma renúncia imposta pelas instituições família, igreja, e por uma época feita de preconceitos em que a prática de tomar os filhos de mães solteiras era praticado em nome da moral. Uma moral estranha, capaz de separar um elo que não deveria jamais ser desfeito. A  luta de Philomena prova que em algum momento o amor vai vencer essa moral, vai passar por cima das instituições, distâncias e toda sorte de dificuldades.






O livro "Philomena", de Martin Sixsmith, foi publicado em 2009 e agiu como um catalisador para milhares de crianças irlandesas adotadas e suas mães 'envergonhadas' a dar um passo à frente e contar suas histórias. Muitas ainda estão à procura de seus familiares perdidos.

ANIME-SE COM A BELEZA DO CURTA "EN TUS BRAZOS"










"En Tus Brazos" é uma animação, por incrível que pareça, acredite, francesa, feita em Stop Motion, premiada na 15ª edição do maior festival da América Latina de animação, o Anima Mundi, em 2007.






Trata-se de um belo curta em 3D que narra a história dramática de um dançarino de tango que, outrora, conheceu a glória e o prestígio da dança, mas que perdeu o movimento das pernas e, com isso, uma das duas coisas que mais amava na vida: a habilidade de dançar. 





Mas, a tristeza faz das limitações humanas algo ainda pior e que influencia não só ao atingido mas, também, o mundo que o cerca.






Quem disse que a vida é fácil? Nessas horas a melhor coisa é ter alguém positivo ao seu lado que te coloque para cima e ajude a superar as dificuldades avassaladoras da existência.








Produzido em 2005, a criação do curta de animação francesa é do trio François-Xavier Goby, Matthieu Landour e Edouard Jouret e foi exibida nos principais festivais da América do Sul e Europa até mesmo no Annecy na França.




Anime-se com este curta emoldurado pelo universo da arte da dança latina, a música passional e a bela história de um casal super animado!




 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

ASAS DE CORVO AO GOSTO DOS ANJOS

















Curvo-me ao corvo
corcova côncova
Monstro de escuridão e rutilância
ânsia
Quasímodo-nanquim

Nunca mais!
Nunca mais!

Gauche, Ave noturna
soturna errância-Notre-Dame
Dominus-tecum

Dai-me um gosto de clarão
que a noite é longa e a asa à casa
deita cinzas de azeviche  


dobram sinos
sinos obram
sobram sombras
sonhos sós

agouro Ave Maria...

Só somos o que sabemos ser

No mais
nunca mais




Torres Matrice

23/02/2014






A FOTOGRAFIA DE TEUKU JODI ZULKARNAEN






















Apreciar a fotografia de Jodi Zulkarnaen é uma experiência verdadeiramente incrível, pois seu olhar capta algo do fluxo da vida que se revela em imagens poéticas. 



















Ele tem um excelente olho para o detalhe e para a composição da imagem. Veja o mundo através de seus olhos soberbos! 
































































































































































































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