segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Steven Spazuk – UMA ARTE ARDENTE


















UMA  ARTE  ARDENTE







Steven Spazuk é um artista canadense que utiliza o fogo para desenvolver sua belíssima arte. Durante os últimos 14 anos ele aperfeiçoou uma técnica chamada “fumage”, que lhe permite usar a chama de uma vela ou a chama de uma tocha para criar suas pinturas com trilhas de fuligem.










Para criar a imagem de sua esposa, o artista recolheu os cabelos dela, perdidos durante o tratamento de quimioterapia para câncer de mama, e os transformou em um pincel com o qual realizou a obra acima.





De você fiz o desenho mais perfeito que se fez
Os traços copiei do que não aconteceu
Trabalhei você em luz e sombra
Preparei a minha tela
E com lágrimas que não brincaram com você
Destilei óleo de linhaça
E fiz, então, pincéis com seus cabelos
Fiz carvão do batom que roubei de você
E com ele marquei dois pontos de fuga

E rabisquei meu horizonte.


( Acrilic on canvas - música de Renato Russo - Legião Urbana )










Espontaneidade e oportunidade são o coração e a alma de seu processo criativo. Usando várias ferramentas, ele intuitivamente esculpe a fuligem deixada para trás resultando nas formas que aparecem na tela. Confira.



















Pinturas em preto-e-branco são feitas pelo artista canadense Steven Spazuk utilizando materiais nada convencionais: ele começa com uma folha de papel em branco e uma chama acesa, depois queima essa folha e com a fuligem vai criando imagens usando penas ou escovas.









Muitas vezes ele não sabe quais imagens pretende fazer, pois o processo de criação sempre tem um elemento de espontaneidade aleatória. 































































































































































































ARTISTA CRIA OBRA EFÊMERA COM 66.000 COPOS E ÁGUA DA CHUVA
















Para sensibilizar a consciência  da população quanto às questões relacionadas à água, o artista Belo produziu em 2013 uma obra efêmera na qual utilizou 66.000 copos contendo água da chuva com tinta. 













Simulando em várias tonalidades os níveis de impureza encontrados na água ao redor do mundo, a obra de 3600 metros quadrados reproduz a imagem de uma criança no ventre, enfatiza o quão essencial é a água para todos os seres vivos, mesmo antes de nascer.
























Curiosidade: para realizar a obra o artista gastou 66.000 copos compostáveis e biodegradáveis, 15.000 litros de água colorida da chuva, 1 kg de tintura vegetal, mais de 100 voluntários, 62 horas de trabalho. 






Colocados ponta a ponta os 66.000 copos mediria 5,2 quilômetros de comprimento.





























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